Núcleo de Pesquisas Teatrais Encontros Possíveis

2 a 5 de dezembro de 2014 em Cuiabá e Chapada dos Guimarães-MT

Cidade dos Outros

A vida é um jogo que deve ser vencido a qualquer custo, mas o que se pretende ganhar?

Primeira Pele

O espetáculo traça o signo desta companhia que busca o aprimoramento e a intersecção das linguagens artísticas em seus espetáculos

Criadouro

O espetáculo trata do tema contemporâneo do consumo e o quanto a ganância pode ser fatal

sábado, 27 de setembro de 2014

PALCO GIRATÓRIO: Goiânia

Goiânia tem curso de artes cênicas. É incrível a diferença da qualidade da prática em teatro quando nos deparamos com uma cidade que tem curso de artes cênicas ou as que não têm. Os participantes são atentos, concentrados e rendem muito mais, porque sabem como se comportar. Não importa se já conhecem a técnica ou não, se já viram antes ou leram sobre. A questão não é o participante "saber" fazer; a questão é ele "querer" fazer. Quem não está habituado com a prática teatral não possui certo comprometimento que só quem está na sala de ensaio carrega. 


O teatro do SESC de Goiânia é uma sala multiuso maravilhosa, onde pudemos configurar as arquibancadas do jeito que o espetáculo precisa. Cada vez mais esse tipo de espaço passa a ser o mais adequado para comportar os espetáculos contemporâneos. Podemos arrumar na configuração que fica melhor, sem perder qualidade técnica.

Quem nos deu uma super força lá foi o Wellington, o técnico de cultura. Ele mediou o debate depois do espetáculo que foi bem interessante. Conhecemos também a Cláudia e a Ednea, que foram assistir o espetáculo. A Ednea, que fez a curadoria do Palco, disse que agora que ela estava vendo o espetáculo direito, porque pelo DVD que mandamos estava tão escuro que mal se podia saber do que se tratava! Ainda bem que ela resolveu apostar na gente e votar mesmo assim!
Participamos do programa de rádio da Cecilia Bacelos, com a participação especial de Rafa Blat. Foi muito divertido o programa; no início achamos que não teríamos assunto para uma hora de programa e quando acabou, ainda tinha muito assunto pra falar. Em parte pela simpatia da Cecília e do Rafa. Falamos até de futebol; Cecília é comentarista esportiva e reclamou que nós fomos sede da Copa sem ter time de futebol. Disse que tínhamos sim, o Cuiabá, o Mixto, o Operário e ainda o Luverdense, que derrotou o Corinthians uma vez! Quem disse que não temos??? Não entendo nada de futebol, e ainda me meto a discutir com comentarista esportiva... Ainda bem que ela foi legal comigo.


domingo, 14 de setembro de 2014

PALCO GIRATÓRIO: Palmas

"Vocês vieram de Cuiabá?
(Sim)
Então não estão estranhando o clima, não é?"
É só o que a gente ouvia em Palmas! Isso porque Palmas tem a fama de ser tão quente quanto Cuiabá! As duas cidades disputam o troféu de mais quente do Brasil, juntamente com Teresina. Você pode prestar atenção no momento meteorologia do seu jornal televisivo e os locais mais quentes sempre estarão com uma dessas três cidades. Mas acho que Cuiabá anda perdendo nesse ranking... "Soja já tem demais...!" Faz um tempinho que esfria na nossa capital, um friozinho estranho, ainda comemorado pelos desavisados como um climinha diferente, do tipo "bom que esfriou um pouco, assim a gente se veste mais elegante." Fico pensando: será que esse friozinho tem alguma coisa a ver com a quantidade de plantações e pasto de gado, que acaba tirando a barreira que nos separa do sul do país? Bom, isso necessitaria de anos de pesquisa, que com certeza estariam suscetíveis a alterações para agradar ao agronegócio. De qualquer forma, Palmas é quente sim, e ganhou de Cuiabá.

Em Palmas ministramos a oficina Dramaturgia da Cena; ministramos em termos, porque quem aplica é a Tati e eu sou a assistente. Como podem ver, não apareço em nenhuma foto.
A turma surpreendeu pela qualidade, e formou a melhor turma que já frequentou essa oficina. Tanto que conseguimos chegar no nível avançado, que é a jam session de improvisação com as partituras de ação: o diálogo de ações. E por que será que a turma era assim tão boa? Porque era formada por alunos de teatro da Universidade do Tocantins. Sempre reforço isso: precisamos de uma instituição de ensino de artes cênicas. Cursos técnicos, profissionalizantes, graduação, pós graduação: precisamos formar uma cadeia de estudo e pesquisa em Mato Grosso, para termos uma cena mais potente, e isso é urgente.



O espaço que apresentamos foi o palco do teatro; grande e profundo. A equipe do Sesc, comandados pela Alessandra, preparou uma arena com arquibancadas no palco. Genival, que assistiu de longe, disse que ficou bem bonito visto de cima. Estava lotado, com gente até de pé, e isso ajuda.         
O Idevair, o motorista que nos atendeu em Palmas, nos levou para conhecer o pôr do sol na praia: foi lindo...
Adoramos. Ficamos pensando na piada (que não sabemos se foi verdade mesmo ou não) que conta que a FIFA fez uma placa bilingue para indicar Palmas, com a tradução: Aplause. Se foi isso mesmo, não sabemos, mas que eles tinha razão, isso tinham. Palmas merece aplausos mesmo!

domingo, 7 de setembro de 2014

PALCO GIRATÓRIO: Alta Floresta


Há tempos temos um intercâmbio com o Teatro Experimental, de Alta Floresta. Por conta disso a gente se sente em casa por aqui. E foi com grande prazer que conhecemos, nesta vinda, a nova estrutura de trabalho do grupo: uma sede onde funciona o ponto de cultura Teatro Experimental. O barracão está sendo construído por eles, tijolo por tijolo, e as obras já estão bem avançadas. Por ali eles desenvolvem seus trabalhos, oferecem aulas de teatro para a cidade e disponibilizam o espaço para apresentações de outros grupos. 


Por aqui nossa ação incluiu duas oficinas para os alunos do Sesc. Crianças.  Não temos oficinas para crianças e pouco trabalhamos com questões para a infância,  por isso o Genival deu uma força, já que está mais do que habituado a organizar oficinas para a gurizada. Tati e Genival arrasaram. Ela descobriu que a maioria dos jogos de teatro são jogos infantis (risos), e intercalava com o treinamento de capoeira aplicado pelo Genival. O público de infantes ficou animadíssimo em "fazer teatro", e muitos revelaram um talento pra lá de especial. É muito bacana essas descobertas. 

O Ge fez os pequenos se esticarem, fazerem golpes de capoeira, cantar as músicas,  e suarem bastante (sorte que o ar condicionado da sala de cinema do Sesc era muito bom), e a Tati induziu os pequenos participantes a se imaginarem realizando seus talentos pessoais; a criançada saiu dali pensando possuir muitos talentos ainda ocultos que vão descobrir ao longo da vida. Teatro também é filosofia, quem disse que não? 

Assistimos ao espetáculo do TEAF, "Santa Joana dos Matadouros", texto de Brecht e direção do amigão Zé Regino. Já conhecíamos o trabalho, mas assistir ao espetáculo na sede deles com a casa lotada teve um sabor especial. O público em AltaFloresta comparece, e toda a imprensa colabora bastante para espalhar devidamente a notícia.
No dia seguinte deveríamos apresentar CIDADE DOS OUTROS, mas o que temíamos desde o começo da turnê aconteceu: o cenário não chegou. O case saiu de Boa Vista com a TAM, que por algum motivo misterioso levou direto para Guarulhos, quando deveria ir para Brasília.  

Quando o Robson da Paraná Transportes, o motorista que está transportando o cenário desde o início,  chegou em Brasilia, precisou esperar eles descobrirem onde estava para trazer de volta. Quando o case chegou, estava todo danificado, faltando uma roda, amassado e arranhado. Boletim de ocorrência,  denúncia,  reclamações.  Robson saiu feito louco, rumo a Alta Floresta e para que ele não corresse mais risco tentando chegar a tempo,  adiamos para o dia seguinte. 

O Genival passou a tarde inteira, montando a Urbitária e depois tentando consertar o case com o Robson. No fim deu tudo certo, claro.
Uma das atividades foi o Intercâmbio de Grupos, ação da qual gostamos muito. É quando temos um tempo para trocar ideias, dicutir modos de fazer e compartilhar tecnologias. Conversamos mais sobre o trabalho deles do que o nosso, mas valeu muito a pena conhecer um pouco mais da construção do "Santa Joana" e do "Dom Quixote", que teve a direção do Horácio Manuel, do Bando.

A apresentação foi muito bacana. Lotou. Os espectadores generosos de Alta Floresta marcaram presença e fizeram a noite valer a pena. Não sabemos bem o que acharam do espetáculo,  mas nós gostamos bastante da apresentação.
No dia de irmos embora rolou um intercâmbio número dois, com os alunos do Wesley, do TEAF, com a turma de teatro do Ponto de Cultura. Foi uma conversa muito interessante, onde trocamos nossa experiência com a montagem do espetáculo e a experiência deles com o processo que estão vivenciando. 

Será uma montagem sobre a atividade do garimpo na região.  Vai ficar incrível,  pelo que contaram. E os atores estão empolgados e envolvidos com a pesquisa. Vamos aguardar.
Voamos de volta para Cuiabá,  e vamos ficar em casa no 7 de setembro. É só o tempo de lavar a roupa, e partir na segunda de madrugada para Palmas. 'Simbora'!

sábado, 6 de setembro de 2014

PALCO GIRATÓRIO: Rondonópolis

Nosso cartaz no Sesc Rondonópolis
Depois de apresentarmos em São Paulo e Belo Horizonte, apresentar CIDADE DOS OUTROS  em Rondonópolis foi como voltar pra casa. Reencontramos muitos colegas, amigos e parceiros de trabalho, onde todos fizemos parte do Cena Mato Grosso, um projeto do Sesc de espetáculos cênicos que apresenta um panorama da cena no Estado. O projeto ali em Rondonópolis depende da dedicação e do pulso das queridas Rejane e Rossana, que são bravas articuladoras daquela unidade. Receberam a gente com muito carinho, desejando uma boa turnê pelo Palco Giratório. Estamos tendo bons fluidos mesmo, por onde passamos os colegas de profissão nos desejam sucesso.
Oficina Dramaturgia do Ator
Como parte da programação, aplicamos uma oficina de Dramaturgia do Ator, ministrada pela Tati; apesar de poucos participantes, a técnica foi muito bem aceita por lá.
O intercâmbio com o TEAF
Também participamos de um intercâmbio com os parceiros do Teatro Experimental de Alta Floresta, o TEAF, o grupo de teatro mais antigo do estado com cerca de 40 anos de jornada. Conversamos sobre teatro, sobre pesquisa e sonbre o Núcleo de Pesquisas Teatrais que faremos este ano, com a presença de Eugenio Barba, João Brites e Julia Varley. Convidamos o TEAF para participar das ações conosco e eles toparam. Quem mais estiver lendo este post, sinta-se convidado: em dezembro esses três diretores e mestres do teatro estarão em Cuiabá, para palestras e uma oficina de Julia Varley. Fique ligado neste blog que postaremos tudo.
A montagem


Apresentamos o espetáculo no palco do teatro do SESC. Tivemos um público de poucos, mas sinceros, como se diz. No final, eu coloquei o sino no gancho e as pessoas já saíram, como se tivessem recebido um sinal. Desconfiei. Na hora eu pensei que alguém havia alertado para saírem no final e não ficarem esperando. No bate-papo o que eles mais comentaram foi o final initerrupto; eles acharam intrigante um espetáculo não terminar. Comentei que eles haviam saído muito rápido, se alguém havia avisado para não ficarem, "você avisou, Rossana?". Não, claro que não, ela respondeu, mas depois os espectadores disseram que sim, que ela havia avisado! Mas, Rossana, eu falei para não contar!!  Isso porque a primeira vez que apresentamos CIDADE DOS OUTROS em Rondonópolis foi para inaugurar o palco do teatro e havíamos dado o recado que faríamos um debate no final. Quando acabou os espectadores não queriam sair porque estavam esperando o bate-papo! Ficamos rodando um tempão! Desta vez Rossana quis nos poupar... Não precisava, Rô, mas agradecemos. O espectador é quem decide quando acabou. Cada um sabe seu tempo de espera.
Humberto e eu, no maior papo
 
Rondonópolis foi bom também por conhecer (ou seria reencontrar) o grande amigo Humberto, dramaturgo também que foi para dar uma oficina de dramaturgia a convite do Sesc. 
É sempre muito bom topar com parceiros pela vida afora, pessoas não só interessantes, mas que trazem dentro de si uma luzinha que a gente reconhece e se identifica. Humberto foi um plus da viagem toda.

E esse pôr do sol, né gente? Pelas bandas do cerrado, pôr do sol é atração turística.
Valeu, Rondonópolis!

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

PALCO GIRATÓRIO: São Paulo

A montagem com a equipe técnica do Sesc Pompéia

Foi muito bom apresentar no Sesc Pompéia... Estava um frio danado, talvez o dia mais frio do ano, e nossos pés congelaram, rodando descalço no chão frio...
O espaço cênico do Pompéia tinha duas colunas bem no meio de um grande salão, e precisamos recuar toda a encenação para um dos lados do espaço para conseguir fazer uma arena. A equipe técnica providenciou umas arquibancadas e o público ficou disposto em cadeiras em cima dessas arquibancadas. É sempre bom quando tem arquibancadas porque a sensação de ter espectadores na altura dos nossos olhos é muito agradável: parece que os personagens estão falando cara a cara mesmo.
Tudo pronto!
Quando chegamos só havia três arquibancadas e caberiam umas 40 pessoas. Os ingressos já estavam esgotados havia três dias e nossos amigos estavam todos de fora. Reorganizamos o espaço, arredando os suportes, acrescentando cadeiras no chão e mais uma arquibancada, e por fim conseguimos mais 30 lugares. Calcula nossa alegria quando eles avisaram que no dia seguinte já estavam esgotados os ingressos! São Paulo estava curiosa.
A reação do público foi muito positiva.

Encontramos com meu queridissimo Rubens Rewald, cineasta e sr. examinador externo da minha banca de mestrado. Ele assistiu no primeiro dia e saímos depois do espetáculo para conversar. Reforçou que gostou muito da montagem, da junção texto e cena, das jogadas que o texto faz com as imagens e da nossa atuação. Pedi para que ele escrevesse sobre o que viu, assim a gente divulga aqui e em outros tantos lugares. É interessante e enriquecedor quando recebemos criticas; não só as que gostaram do que viram mas, também as que não curtiram nada.
A programação
Para nós é um olhar que se encontra com a cena, e saber como foi o encontro nos interessa bastante.
Para o final do espetáculo, pedi para o Genival abrir a porta ruidosamente e ele fez. O publico saiu rapidinho. Depois, conversando com Rewald e Tati, eles criticaram minha ideia, dizendo que desta forma as pessoas perdem a opção de ficar esperando e acabam expulsas do espaço. Abrir ruidosamente é um término, e sabemos que este espetáculo não acaba. Tive que concordar com eles, tinham razão. No dia seguinte Genival abriu devagarinho e o publico demorou mais para sair. Uns saíam e outros ficavam mais um pouco, deglutindo. Foi, realmente, bem melhor.

Eu, Iza e Manu
A equipe do Palco Giratório de São Paulo facilitou a logística (dificílima) do Festival contratando a produtora Uirapuru para cuidar dos grupos em circulação. Nossas queridas "anjas" foram a Manu e a Iza. Muito eficiente, elas não deixaram faltar nada, acompanhando a gente durante a montagem, os translados e tudo mais, desde o aeroporto na chegada até o aeroporto na partida. Essa solução resolveu muita coisa, porque tem momentos que a gente passa alguns apuros, por não conhecer a cidade, não saber onde conseguir alguma coisa que falta para o espetáculo ou mesmo, onde almoçar ou jantar. Contratar uma produtora para cuidar da logística alivia tanto para os grupos, que estão mais seguros, quanto para o próprio Sesc, que fica mais sossegado.
Sesc Pompéia e sua árvore iluminada e decorada.

O Sesc Pompéia é lindo e super bem frequentado. O tempo todo que estivemos lá a unidade estava lotada de pessoas, indo e vindo, almoçando, fazendo atividades, frequentando e consumindo cultura e arte. Maravilhoso respirar isso.
Nos dias do espetáculo estava acontecendo, simplesmente, um festival de jazz na unidade! Além, é claro, de muitas outras coisas. Em São Paulo é assim, tudo acontece tudo-junto-ao-mesmo-tempo-agora, e sempre estamos perdendo alguma coisa muito interessante.
Agradecemos à equipe do Sesc Pompéia: a Cinthia, a Wicca e a Vanessa. Elas são incríveis.

                         

   Juliana Capilé

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

PALCO GIRATÓRIO: Belo Horizonte

A montagem com a equipe do Léo
Gi - gan - tesco o palco do Sesc Palladium...! Lindo! Urdimentos, caixa cênica, estrutura técnica e equipe; tudo excelente! Tivemos um trabalhão para reduzir o espaço e permitir que o publico estivesse mais próximo da cena. Não sei se conseguimos imprimir o efeito direto do personagem falar para cada espectador individualmente; esse é um efeito que depende muito do lugar em que estamos apresentando. Tem lugares que rola, tem uns que não rola e já nos conformamos com isso.
As arquibancadas
Durante a montagem aconteceu uma coisa muito engraçada. A equipe que montava a arquibancada era terceirizada e tivemos que esperar eles terminarem de montar o deles para começar a nossa montagem. A arquibancada era pesada pra caramba, com umas grades de segurança bem exageradas, que lembrava aquelas jaulas que instalam na arena do circo quando o leão vai entrar. Bom, estavam lá, montando aquela estrutura pesada quando eu e Tati olhamos o espaço e pensamos: putz, está largo demais. Pedimos, então para a equipe puxar um pouco duas arquibancadas para ver se conseguíamos fechar um pouco a área da cena. Eles fizeram, com muito esforço por causa do peso, e continuaram a montagem. A coisa já estava quase pronta e olhamos uma para a outra de novo: está muito estreito! E a vergonha de pedir para eles novamente puxarem aquela estrutura toda? Calçamos a cara de pau e pedimos; os coitados olharam com um certo desespero mas, fizeram. Coitados. Devem estar até agora xingando a gente.

Genival montando, depois do vai e vem das arquibancadas
No Sesc Palladium encontramos com as ex-colegas de UFOP: a Carol e a queridíssima Gi Milagres! Foi maravilhoso rever amigos desta época e poder sentir como as pessoas estão depois de tanto tempo. A Gi está a mesma figura super descolada e criativa - fomos no Maleta para comemorar nosso encontro e nos acompanharam a Aretha, que está agora trabalhando no Galpão, a Lilian Marques, amiga e parceira, com o maridão Matheus. Noite super agradável.
Sabemos que o professor Garrocho assistiu a apresentação, mas não pudemos nos falar no final. Vimos também que o Cardes estava lá, com a sua mãe. Quer dizer, "vimos" é mentira, porque nesse espetáculo, só a Tati enxerga as pessoas: com aquele óculos, eu não vejo um palmo na frente do guarda-chuva...!

Juliana Capilé