sábado, 6 de setembro de 2014

PALCO GIRATÓRIO: Rondonópolis

Nosso cartaz no Sesc Rondonópolis
Depois de apresentarmos em São Paulo e Belo Horizonte, apresentar CIDADE DOS OUTROS  em Rondonópolis foi como voltar pra casa. Reencontramos muitos colegas, amigos e parceiros de trabalho, onde todos fizemos parte do Cena Mato Grosso, um projeto do Sesc de espetáculos cênicos que apresenta um panorama da cena no Estado. O projeto ali em Rondonópolis depende da dedicação e do pulso das queridas Rejane e Rossana, que são bravas articuladoras daquela unidade. Receberam a gente com muito carinho, desejando uma boa turnê pelo Palco Giratório. Estamos tendo bons fluidos mesmo, por onde passamos os colegas de profissão nos desejam sucesso.
Oficina Dramaturgia do Ator
Como parte da programação, aplicamos uma oficina de Dramaturgia do Ator, ministrada pela Tati; apesar de poucos participantes, a técnica foi muito bem aceita por lá.
O intercâmbio com o TEAF
Também participamos de um intercâmbio com os parceiros do Teatro Experimental de Alta Floresta, o TEAF, o grupo de teatro mais antigo do estado com cerca de 40 anos de jornada. Conversamos sobre teatro, sobre pesquisa e sonbre o Núcleo de Pesquisas Teatrais que faremos este ano, com a presença de Eugenio Barba, João Brites e Julia Varley. Convidamos o TEAF para participar das ações conosco e eles toparam. Quem mais estiver lendo este post, sinta-se convidado: em dezembro esses três diretores e mestres do teatro estarão em Cuiabá, para palestras e uma oficina de Julia Varley. Fique ligado neste blog que postaremos tudo.
A montagem


Apresentamos o espetáculo no palco do teatro do SESC. Tivemos um público de poucos, mas sinceros, como se diz. No final, eu coloquei o sino no gancho e as pessoas já saíram, como se tivessem recebido um sinal. Desconfiei. Na hora eu pensei que alguém havia alertado para saírem no final e não ficarem esperando. No bate-papo o que eles mais comentaram foi o final initerrupto; eles acharam intrigante um espetáculo não terminar. Comentei que eles haviam saído muito rápido, se alguém havia avisado para não ficarem, "você avisou, Rossana?". Não, claro que não, ela respondeu, mas depois os espectadores disseram que sim, que ela havia avisado! Mas, Rossana, eu falei para não contar!!  Isso porque a primeira vez que apresentamos CIDADE DOS OUTROS em Rondonópolis foi para inaugurar o palco do teatro e havíamos dado o recado que faríamos um debate no final. Quando acabou os espectadores não queriam sair porque estavam esperando o bate-papo! Ficamos rodando um tempão! Desta vez Rossana quis nos poupar... Não precisava, Rô, mas agradecemos. O espectador é quem decide quando acabou. Cada um sabe seu tempo de espera.
Humberto e eu, no maior papo
 
Rondonópolis foi bom também por conhecer (ou seria reencontrar) o grande amigo Humberto, dramaturgo também que foi para dar uma oficina de dramaturgia a convite do Sesc. 
É sempre muito bom topar com parceiros pela vida afora, pessoas não só interessantes, mas que trazem dentro de si uma luzinha que a gente reconhece e se identifica. Humberto foi um plus da viagem toda.

E esse pôr do sol, né gente? Pelas bandas do cerrado, pôr do sol é atração turística.
Valeu, Rondonópolis!