Núcleo de Pesquisas Teatrais Encontros Possíveis

2 a 5 de dezembro de 2014 em Cuiabá e Chapada dos Guimarães-MT

Cidade dos Outros

A vida é um jogo que deve ser vencido a qualquer custo, mas o que se pretende ganhar?

Primeira Pele

O espetáculo traça o signo desta companhia que busca o aprimoramento e a intersecção das linguagens artísticas em seus espetáculos

Criadouro

O espetáculo trata do tema contemporâneo do consumo e o quanto a ganância pode ser fatal

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domingo, 31 de agosto de 2014

PALCO GIRATÓRIO: Boa Vista


Aqui em Roraima fomos recebidos pela equipe do Sesc Mecejana, pessoal bacana, muito disposto a contribuir com o espetáculo. Equipes assim fazem a diferença nos lugares! Já no aeroporto fomos recebidos pelo sorriso da Raissa, que nos levou para finalmente descansar no Eco hotel, pois já era 2 horas da manhã e estávamos viajando desde as 15h! Imagine só o cansaço.  No Sesc Mecejana encontramos com o Renato, a Cristina e a Ana, que facilitaram todo o processo de montagem.
A Urbitária que não teve uma boa viagem... O case chegou bem, mas as peças dentro estavam todas reviradas. A impressão que a gente teve foi que a caixa deu cambalhotas com tudo dentro. As peças se reviraram e uma amassou a outra; as luminárias ficaram amassadinhas e uma das lâmpadas chegou a quebrar e pular fora. Nossa sorte é que o Genival é meio McGyver, conserta qualquer coisa. Ele deu um jeitinho.

Conhecemos o Jefferson, motorista da van que nos transportou. Jefferson tem grande talento para direção teatral; deu uma força pra Tati para determinar o lugar da arquibancada e de que forma resolver para caber mais gente. Além de palpitar, ele também contribuiu carregando a arquibancada junto com o pessoal da técnica. A técnica, aliás, é comandada pelo Enilton,  que tem filhos gêmeos e luta jiu jitsu.

No bate papo alguém comentou que a Urbitária lhe pareceu um buraco de mina, onde os personagens estavam enterrados e lá de dentro eles tentavam jogar na loteria. Interessante, não?  Esta apresentação foi especial: pela primeira vez alguém ofereceu para o personagem da Tati (Tatiana Horevicht) algo para comer. Sim, há várias apresentações este personagem estende a mão para quem está na frente pedindo algo para comer; pois bem, desta vez alguém levou um lanchinho na bolsa. Primeiro colocou um punhado de batata nas mãos da Tati e ela guardou no bolso. Guardou porque o personagem não come, não conclui, não se contenta, não se satisfaz; como o personagem guardou e voltou a estender a mão pra pedir de novo, a pessoa tirou o pacote inteiro e entregou. Veja, tem pessoas caridosas neste mundo. A Tati levou um tempão tentando guardar aquele pacote de batatas fritas em algum lugar do figurino, enquanto isso eu fazia a cena do amendoim, sem saber o que estava acontecendo, só ouvindo as pessoas rachando de rir das tentativas de guardar o pacote de batatas. Foi muito legal. Boa Vista tem um publico excelente!